amor bandido
Namoro na internet acaba em seqüestro
Um relacionamento virtual iniciado no Orkut terminou em seqüestro, com uma auxiliar de enfermagem de Varginha (MG) mantida refém pelo namorado em uma favela do Rio de Janeiro. No total, foram nove dias de medo e angústia até que investigadores da Polícia Civil localizassem o cativeiro e libertassem Carla Cristina Vieira, de 32 anos, ontem de manhã. O seqüestrador Patrick Leandro Ferreira, 23, também estava no barraco e foi preso em flagrante. Segundo a polícia, Carla conheceu Patrick, que usava o nome falso de Carlos Eduardo, pelo site de relacionamentos. Eles marcaram um encontro na cidade mineira e iniciaram o namoro, que durou três meses. Nesse período, segundo o delegado da Polícia Civil de Varginha, Otávio Miari Branquinho, o rapaz conheceu a família da auxiliar de enfermagem. Ele chegou a se hospedar na casa dela. Em 29 de outubro, o casal viajou para a capital carioca. Segundo a família, Carla largou o emprego em um posto de saúde para acompanhar o rapaz. Tudo parecia transcorrer bem até que na segunda-feira da semana passada, Patrick ligou para a mãe da namorada, afirmando que mataria a auxiliar de enfermagem caso a família não pagasse um resgate no valor de R$ 100 mil. O dinheiro deveria ser depositado na conta da própria vítima. “A vítima chegou a ligar para mãe chorando e dizendo que o rapaz só a libertaria se fosse pago o resgate”, disse o delegado. Carla foi resgatada sem que o depósito fosse efetudo. Resgate Pelo menos 35 policiais do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), da Polícia Civil de Minas Gerais, e da Divisão Anti-Seqüestro do Rio de Janeiro participaram da operação de resgate. Por volta das 6h de ontem, eles cercaram o barraco onde Carla era mantida refém, na Favela da Pavuna, Zona Norte da capital fluminense. Patrick se rendeu sem qualquer reação. No momento do resgate, a vítima dormia em um colchonete. Segundo a polícia, não havia armas no barraco. “O trabalho conjunto nos ajudou a resolvermos rápido esse seqüestro”, ressaltou o delegado Branquinho. Segundo o delegado Denilson dos Reis Gomes, que comandou a operação, moradores da região desconfiaram que algo errado acontecia no barraco, mas não denunciaram Patrick por medo de retaliações. Durante uma conversa com o delegado, Carla afirmou que a todo momento tinha medo de ser morta e que o rapaz a ameaçava constantemente. “Ele chegou a agredi-la diversas vezes. Quando a encontramos, ela estava com uma marca roxa no rosto e tinha um corte na perna”, contou Gomes. Já indiciado pela polícia de Belo Horizonte por roubo, Patrick será agora indiciado por seqüestro. Ele e a vítima foram levados ontem mesmo para Varginha. O rapaz está preso na Cadeia Pública da cidade.
Um relacionamento virtual iniciado no Orkut terminou em seqüestro, com uma auxiliar de enfermagem de Varginha (MG) mantida refém pelo namorado em uma favela do Rio de Janeiro. No total, foram nove dias de medo e angústia até que investigadores da Polícia Civil localizassem o cativeiro e libertassem Carla Cristina Vieira, de 32 anos, ontem de manhã. O seqüestrador Patrick Leandro Ferreira, 23, também estava no barraco e foi preso em flagrante. Segundo a polícia, Carla conheceu Patrick, que usava o nome falso de Carlos Eduardo, pelo site de relacionamentos. Eles marcaram um encontro na cidade mineira e iniciaram o namoro, que durou três meses. Nesse período, segundo o delegado da Polícia Civil de Varginha, Otávio Miari Branquinho, o rapaz conheceu a família da auxiliar de enfermagem. Ele chegou a se hospedar na casa dela. Em 29 de outubro, o casal viajou para a capital carioca. Segundo a família, Carla largou o emprego em um posto de saúde para acompanhar o rapaz. Tudo parecia transcorrer bem até que na segunda-feira da semana passada, Patrick ligou para a mãe da namorada, afirmando que mataria a auxiliar de enfermagem caso a família não pagasse um resgate no valor de R$ 100 mil. O dinheiro deveria ser depositado na conta da própria vítima. “A vítima chegou a ligar para mãe chorando e dizendo que o rapaz só a libertaria se fosse pago o resgate”, disse o delegado. Carla foi resgatada sem que o depósito fosse efetudo. Resgate Pelo menos 35 policiais do Departamento de Operações Especiais (Deoesp), da Polícia Civil de Minas Gerais, e da Divisão Anti-Seqüestro do Rio de Janeiro participaram da operação de resgate. Por volta das 6h de ontem, eles cercaram o barraco onde Carla era mantida refém, na Favela da Pavuna, Zona Norte da capital fluminense. Patrick se rendeu sem qualquer reação. No momento do resgate, a vítima dormia em um colchonete. Segundo a polícia, não havia armas no barraco. “O trabalho conjunto nos ajudou a resolvermos rápido esse seqüestro”, ressaltou o delegado Branquinho. Segundo o delegado Denilson dos Reis Gomes, que comandou a operação, moradores da região desconfiaram que algo errado acontecia no barraco, mas não denunciaram Patrick por medo de retaliações. Durante uma conversa com o delegado, Carla afirmou que a todo momento tinha medo de ser morta e que o rapaz a ameaçava constantemente. “Ele chegou a agredi-la diversas vezes. Quando a encontramos, ela estava com uma marca roxa no rosto e tinha um corte na perna”, contou Gomes. Já indiciado pela polícia de Belo Horizonte por roubo, Patrick será agora indiciado por seqüestro. Ele e a vítima foram levados ontem mesmo para Varginha. O rapaz está preso na Cadeia Pública da cidade.
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